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Despedida

A cada abraço, uma lágrima,
e na despedida,  minha própria alma.
Tanta dor na minha mente,
que faz que meu peito aperte,
como se a dor tomasse o meu corpo.
Sei que sou feita pra morte,
mas do que adianta
preparos em despedidas
que já me fazem morrer pouco a pouco?
A minha alma ferida, pouco a pouco.
E eu,
que tanto gosto de recomeçar,
agora queria parar
nos melhores dos sorrisos
que muitos aqui me fizeram passar.
Não creiam que nada será esquecido,
os espaços, sim, serão preenchidos,
de um jeito tão humano.
Mas a dor, que aos meus olhos causaste,
com amor tão inocente,
os desgastes do meu corpo,
quando mudei de rumo
e me despediste,
estes sim, me farão lembrar teu nome.
 
Para todos os meus amigos dos caminhos da vida.
 
Gabriela Quenard N.

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